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Francisco Roberto Feijão Lima      

 

Eu me chamo Roberto, tenho 59 anos e me mudei para o Parque Santana no dia 1º de janeiro de 1997. Naquela época, o bairro era um sítio que havia sido loteado. Não havia ruas, apenas a Rua 12, e atrás da Rua Azul era uma vacaria. Era um lugar muito difícil de morar; não tínhamos transporte e precisávamos andar cerca de um quilômetro e meio a pé para pegar a condução. A única entrada era pela Rua 12, que saia na Godofredo Maciel.

 

Nosso principal ponto de referência era o Monte Reis. Não havia energia elétrica, era tudo “na gambiarra”, e muita gente dependia da água dos vizinhos, pois só três casas tinham cacimba. Cheguei aqui e comecei do zero, construindo minha casa como pude.

 

Desde que cheguei, o Parque Santana evoluiu bastante. Hoje já temos referências de destaque, a Rua 12, a churrasqueira central, o geladão do vizinho e a esquina do Chicão, que é muito conhecido. A energia elétrica chegou, e a vida melhorou muito nesse aspecto. O bairro é calmo, com pouca violência, embora eu ainda sinta falta de uma maior presença policial para dar mais segurança aos comerciantes e moradores, pois já fui assaltado em meu comércio.

 

Abrir meu comércio durante a pandemia, no dia 21 de março de 2020, foi um grande desafio. Muita gente me achou louco por começar um negócio no auge daquela doença que tirou a vida de tantas pessoas. Enquanto todos andavam de máscara e com medo, eu trabalhava sem máscara, confiando em Deus. Felizmente, deu certo, e hoje sou bastante conhecido aqui no bairro, tanto pelo meu comércio quanto pelo respeito que as pessoas têm por mim e minha família.

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